Distance and hybrid learning | Education insights
5 maneiras de as escolas abordarem a perda de aprendizagem
novembro 30, 2023
Com o período da pandemia da COVID-19, a mudança para aprendizagem à distância e híbrida exigiram que os educadores assegurassem que o aprendizado continuasse avançando e trabalhassem para ajudar a evitar que os alunos regredissem.
Os educadores com quem trabalhamos expressaram preocupações quanto aos desafios da aprendizagem à distância, pois estes podem ter atrapalhado o progresso dos alunos. Para ajudar a enfrentar esses desafios, o mais recente pacote de ajuda à COVID-19 – a Lei Americana do Plano de Resgate de 2021 – estipula que 5% do financiamento estadual total da educação infantil ao ensino médio e 20% do financiamento da Agência Local de Educação (Local Education Agency, LEA) devem ser alocados para tratar a perda de aprendizagem.
O que é perda de aprendizagem?
As definições de “perda de aprendizagem” diferem, mas a ideia geral é que a perda de aprendizagem é a reversão ou interrupção da trajetória de aprendizado esperada de um aluno.
Muitos educadores estão preocupados com o fato de que, quando as escolas começaram a modificar e simplificar seu currículo para trabalhar dentro das restrições da aprendizagem à distância, os alunos começaram a experimentar perda no aprendizado. Quase todos os professores (97%) dizem que esperam alguma perda de aprendizagem entre os alunos, com metade dos professores dizendo que a perda provavelmente equivale a três meses ou mais.
Espera-se que a perda de aprendizagem seja ainda maior entre os alunos que não tinham acesso digital equitativo durante a pandemia. Se a equidade digital era um problema antes da COVID-19, tornou-se uma crise ainda maior quando a aprendizagem remota passou a ser norma.
Grande parte dessa perda aconteceu porque os alunos tinham problemas para se dedicarem no mesmo nível que fariam em tempos normais. Na verdade, nossa pesquisa recente, Aprendizagem à Distância em Análise, mostra que 36% dos professores disseram que os alunos não estavam retendo as informações que aprenderam durante o aprendizado à distância. Além disso, 86% disseram que o empenho dos alunos piorou quando a escola ficou totalmente remota, causando desafios significativos de ensino. Consequentemente, muitas escolas começaram a realizar menos provas/testes (25%) ou pararam de fazer testes completamente (6%).
Ainda assim, alguns defensores dizem que é importante entender que os alunos continuaram aprendendo. Eles simplesmente não estavam aprendendo exatamente como ou o que era esperado originalmente. Outros apontam que o esforço para tentar quantificar a perda de aprendizagem é uma maneira antiga de pensar que prejudica algumas das maiores lições advindas da aprendizagem da era pandêmica.
Independentemente para onde os educadores direcionem essa questão, o financiamento do governo está a caminho, e abordar a perda de aprendizagem será um grande ponto de consideração.
5 maneiras de abordar a perda de aprendizagem

O EdWeek Research Center fez uma pesquisa recente com administradores e diretores para descobrir quais tipos de apoio sua região ou escola precisaria para lidar com a perda de aprendizagem no próximo ano.
Aqui estão cinco estratégias que os educadores dizem que usarão:
Implementação de tutoria presencial e on-line
A ajuda individual é a estratégia mais comum que as escolas empregarão no próximo ano. Algumas dizem que podem optar por tutorias presenciais em vez de on-line, ou oferecer ambos os formatos para melhor atender às necessidades específicas dos alunos. Mais comumente, as escolas esperam que essa tutoria possa vir de professores atuais ou antigos, mas também esperam recorrer a explicadores, auxiliares de professores e voluntários para ajudar com a demanda.
Fornecer suporte extra aos alunos em inglês e aos alunos com deficiências
Os alunos que já precisaram de suporte extra, antes da pandemia da COVID-19, provavelmente precisarão de mais ajuda ainda para superar as interrupções no aprendizado do ano passado. Apesar dos melhores esforços das escolas em continuar implementando os planos de educação específicos para alunos com deficiência durante a pandemia, foi difícil fornecer o mesmo nível de apoio remotamente, e a mudança de rotina, por si só, provavelmente causou algumas dificuldades para esses alunos.
Suporte aos professores na identificação e superação da perda de aprendizagem
O desenvolvimento profissional é outro apoio fundamental que as escolas esperam intensificar após a pandemia da COVID-19. Grande parte dessa aprendizagem será direcionada a ajudar os professores a diagnosticar os pontos fracos acadêmicos dos alunos para, assim, conseguirem focar na melhoria das áreas certas. As escolas também podem investir mais recursos financeiros em sistemas de alerta antecipado que identificam sinais de que algum aluno está com dificuldades.
Criação de programas de aprendizagem extensivos
As escolas também costumam dizer que precisam de programas de aprendizagem extensivos, fora do horário de expediente dos alunos. As escolas podem optar por uma variedade de programas de aprendizagem extensivos, incluindo a combinação de programas presenciais, remotos e híbridos que ocorrem nos recessos de início e meio de ano, e até mesmo nos fins de semana.
Oferecer instrução para ajudar as famílias a dar apoio na aprendizagem dos alunos
É evidente o enorme papel que os pais desempenham na aprendizagem dos alunos e, de forma ideal, eles devem estar ainda mais empenhados do que estavam no passado. Porém, as escolas reconhecem que muitos pais não sabem como apoiar efetivamente seus alunos, especialmente em situações de maior necessidade devido à perda de aprendizagem. Algumas escolas esperam ofertar cursos presenciais, remotos ou híbridos para os pais aprenderem mais sobre como apoiar efetivamente seus alunos.
A perda de aprendizagem pode ser tratada
No ano passado, educadores, alunos e pais aprenderam uma habilidade importante: a flexibilidade. Muitos educadores estão entusiasmados com a perspectiva de se afastar de uma abordagem educacional, rigidamente mensurada, e ir em direção a um futuro mais flexível e personalizado.
O desejo de manter essa flexibilidade, combinado à necessidade de abordar a equidade digital e a perda de aprendizagem, significa que é quase certo de que a educação evoluirá nos próximos meses. Mesmo que as crianças continuem voltando para a sala de aula, não haverá um retorno completo às normas pré-pandemia.
O que foi perdido pode não ser totalmente recuperado, mas os educadores estão trabalhando duro, como sempre, para construir algo mais novo e melhor no lugar do foi perdido.
O LanSchool pode ajudar os professores a monitorar e a se conectar com seus alunos, a fim de melhorar o empenho e reduzir a perda de aprendizagem. Para saber mais ou iniciar uma avaliação gratuita, inscreva-se aqui.